Medir a capacidade de superação do Brasil diante a crise financeira internacional, não é tarefa fácil. Mas pode-se dizer que estamos resistindo bem às fortes turbulências externas e nos consolidamos como um dos mais preparados para superar o momento atual.
A manutenção dos investimentos em setores chave, como indústria e tecnologia, tem sido determinante para a onda de otimismo que tomou conta do país. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado em 2007, ainda não chegou ao seu ápice (mesmo porque tem diversas ramificações), mas demonstra a capacidade do país em criar, através de recursos próprios, alternativas para a retomada do ciclo de desenvolvimento.
A grande dúvida agora é saber quando a economia mundial voltará a crescer. Dentre os emergentes, somos, sem dúvida alguma, os mais preparados. Porém, nem por isso deixaremos essa condição da noite para o dia. Quanto mais lenta for a recuperação dos mercados desenvolvidos, maiores serão os danos e menor a capacidade de recuperação das nações subdesenvolvidas.
Portanto, é indispensável a adoção de políticas que promovam a melhoria da distribuição de renda, investimentos em infra-estrutura e educação, e a busca de energias alternativas ao petróleo (o que certamente renderá altas cifras no futuro).
Amadurecemos bastante e, neste novo século, temos a oportunidade de despontar como uma das novas lideranças geopolíticas do planeta. O desafio está lançado!