* O valor intrínseco do indivíduo, composto pelo seu caráter e personalidade é facilmente substituído pela beleza perecível, passageira, aquela que inevitavelmente se desgasta com a ação do tempo.

sábado, 26 de setembro de 2009

Um inconveniente militar


Após a descoberta das camadas de pré-sal, o que possibilitará ao Brasil dá um salto entre os maiores exploradores de petróleo do planeta, todas as atenções parecem está voltadas à proteção deste novo recurso. Com esta premissa, o governo iniciou as negociações para compra de 36 caças supersônicos, cinco submarinos e 50 helicópteros. Algo em torno de 30 bilhões de reais. Um verdadeiro espanto!

O anúncio da compra dos caças franceses tem gerado turbulências supersônicas ao governo brasileiro. Aquisições desta natureza são passíveis de livre concorrência entre outros fabricantes, o que, supostamente, havia sido descartado pela boa relação diplomática entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e Lula. Suecos e americanos comemoram o impasse e esperam arrematar a bagatela de alguns milhões em dinheiro vivo e de outros tantos ocasionados pela geração de empregos. Sem dúvida alguma, um ótimo negócio.

Existem alguns pontos relevantes a se discutir. Primeiro: É justo o governo anunciar a compra dos caças RAFALE, da França, antes mesmo da conclusão das análises técnicas pertinentes ao negócio? Como saber as vantagens e desvantagens de cada modelo? Por que não montar uma licitação para eleger, de forma justa e igualitária, o mais apropriado, na famosa relação custo-benefício? Sem falar daquilo que é o mais importante nesse “espetáculo circense militar”, a transferência de tecnologia. Temos aí interrogações do tamanho da “burrocracia” brasileira.

Penso que é realmente necessário a otimização do nosso aparato militar. O Brasil possui riquezas únicas como a Amazônia, com seus imensos rios, florestas e outra infinidade de espécies de animais. De quebra, e para nossa felicidade, surgem também as camadas de pré-sal, uma valiosa descoberta para o país. Entretanto, numa nação onde os índices de desigualdade social são alarmantes, a educação é mais que deficitária, o sistema público de saúde agoniza e a insegurança reside na vizinhança de pobres e ricos, temos muitas outras prioridades.

As fontes de riquezas (dindim mesmo) do Brasil vão muito além do que podemos imaginar. Como aplicar toda a grana arrecadada com a exacerbada cobrança de impostos? Bem, aí é uma questão de conveniência.

Nocautearam o campeão



O ex-campeão mundial de boxe, Acelino Popó de Freitas, o nosso Popó, prestou esclarecimentos à polícia. No dia 09 de setembro, o boxeador teria sido o mandante do assassinato de Moisés Magalhães Pinheiro, amigo do namorado de sua sobrinha, que conseguiu escapar antes de ser executado.

O campeão nega envolvimento no caso e se diz injustiçado pela mídia, quase sempre imediatista e, em muitos casos, pouco afeita à realidade factual.

O que existe de concreto é que Pópo foi buscar a sobrinha na residência do namorado, uma vez que a família clamava pela separação dos dois. Segundo informações da polícia, Jonatas dos Santos Dantas, possui passagem por receptação de veículo roubado. Onde essa menina foi se meter?

As investigações vão continuar e a esperança é que os acusados sejam apontados pela polícia. Contudo, penso que Popó cometeu um grande erro. Sem entrar, obviamente, na onda dos oportunistas, que o acusam sem provas concretas. Ele se envolveu numa trama bizarra, plenamente capaz de desestruturar os pilares emocionas da família e os seus também.

A garota, apesar de ser menor, tem consciência dos atos que pratica. Dirigir-se à casa do namorado ou de qualquer pessoa, para tomá-la à força, não deixa de ser uma atitude extrema. Ela escolheu perturbar o ambiente da família e colocar seu futuro em risco, uma vez que se envolvia com “criminosos”.

Então, caro Popó, deixe que a vida coloque cada coisa no seu lugar e desenhe o caminho de morbidades que sua sobrinha escolheu seguir. Delicie-se com suas conquistas. Nocaute, só no ringue.