* O valor intrínseco do indivíduo, composto pelo seu caráter e personalidade é facilmente substituído pela beleza perecível, passageira, aquela que inevitavelmente se desgasta com a ação do tempo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A quebra da GM


A General Motors (GM) finalmente oficializou o pedido de concordata. Um dos maiores símbolos do capitalismo americano quebrou e vai receber um aporte financeiro vultoso do governo dos EUA. Com a estatização, espera-se reduzir, ainda que em longo prazo, os prejuízos acumulados há décadas e promover a remodelação das estratégias de mercado.

A montadora pecou durante muito tempo ao fabricar veículos pouco atraentes e fora da realidade de seus consumidores. As caminhonetes beberronas de combustível, outrora fabricadas em larga escala, devem ceder espaço para veículos mais compactos, econômicos e ecológicos.

A General Motors acumula dívidas com diversos credores, além de outras pendências financeiras, relacionadas aos planos de saúde e aposentadoria dos seus empregados. Hoje, já no plano de reestruturação, o fechamento das inúmeras fábricas e a conseqüente demissão de mais trabalhadores, é praticamente inevitável.

Contudo, os fortes abalos sofridos pela matriz americana não chegaram a atingir a “filial” brasileira, como se imaginava. O volume de vendas no Brasil manteve-se no patamar esperado, apesar dos mais pessimistas acreditarem numa leve retração.

O soerguimento da GM garantirá a manutenção de milhares de empregos diretos e indiretos em diversas regiões do planeta. E pode servir também como o marco da recuperação de um gigante do setor automobilístico, esfacelado, ao longo dos anos, por sucessivos erros de planejamento.

terça-feira, 9 de junho de 2009

A força que derrubou o air bus


O acidente com o vôo 447 da Air France vitimou 228 pessoas e comprova, de uma forma ou de outra, que não fomos feitos para voar.

Deixando de lado as explicações técnicas sobre o que provocou a queda da aeronave, prefiro analisar o seguinte: o conjunto de fatores que teria levado as pessoas a viajar naquele mesmo dia e horário, qual compromisso inadiável as aguardava, porque viajaram com esposas e filhos - quando poderiam ter partido sozinhas -, porque algumas tiveram a oportunidade de desmarcar a viagem e não o fizeram.

Eventos que, conjuntamente, conduziram aquelas pessoas a fazer parte da mesma tragédia, nunca poderão ser explicados e, menos ainda, justificados. A verdade é que todas elas sintonizavam a mesma freqüência de pensamentos, refletindo em situações que as uniu, através da família, do trabalho, dos inúmeros sonhos e projetos, para uma dolorosa “cilada” da vida.

Os mecanismos de atração do pensamento, sustentados pela energia que permeia o universo, nos faz analisar o poder do livre arbítrio e o reflexo de nossas escolhas na obtenção de bons ou maus resultados.

A esperança é de que a humanidade possa multiplicar uma nova freqüência vibratória que ampare os corações dos familiares das vítimas. A força da natureza se sobrepôs à tecnologia dos equipamentos de segurança que poderiam ter evitado o acidente. Simplificando: 228 pessoas submissas à vontade de uma “força maior”. Descansem em paz!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Nos braços do povo


O presidente Lula vive um grande momento no cenário político nacional. Há sete anos no poder, e entrando na reta final do segundo mandato, goza de uma popularidade nunca vista: 81% dos brasileiros consideram positiva a atual administração.

Tamanha popularidade causa espanto e deixa a oposição sedenta de um deslize, por menor que seja, para esfriar a relação do presidente com o povo. Vale tudo, até mesmo vender a possibilidade (quase impossível) de uma treeleição. O próprio Lula já descartou essa hipótese em diversas oportunidades.

Não é difícil entender a negativa. Apostando numa nova reeleição, muita coisa estaria em jogo, inclusive a excelente imagem do petista com seus eleitores, e, obviamente, com os críticos de plantão. Rejeitando um novo mandato, o atual presidente mantém a credibilidade e transfere seu prestígio para outro candidato do partido.

A aposta do PT, no momento, é Dilma Roussef, que continua crescendo nas pesquisas (de amostragem, com os prováveis candidatos). Esse sim, deve ser o real motivo de preocupação dos oposicionistas. Afinal de contas, o pleito de 2010, tem tudo para ser um dos mais disputados da história.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma nação de enfermos


O sistema de saúde pública brasileiro parece se manter em constante estado de agonia. A falta de estrutura dos postos e hospitais disponíveis, aliada ao despreparo e desmotivação da comunidade médica, nos coloca entre os piores, quando o assunto é atendimento básico de saúde.

Superlotação, pacientes esparramados por corredores e macas improvisadas, é uma realidade bastante comum na vida de milhões de brasileiros.

Como fator agravante, o nosso povo está envelhecendo. Faz-se necessário a implementação de políticas para suprir esta nova demanda de pacientes. A obesidade surge como uma das inúmeras doenças crônicas do novo século, atingindo indivíduos adultos, mas especialmente crianças, que se tornarão adultos enfermos e tendem a influenciar gerações futuras, com seus péssimos hábitos alimentares.

O Brasil precisará investir muito mais para manter o padrão atual de atendimento, que já não é dos melhores. Deverá voltar suas atenções para a melhoria da qualidade dos serviços e atrair novas tecnologias em aparelhagem e produção de drogas.

Temos potencial suficiente para investir em tecnologias de ponta, o que nos garante valiosas ferramentas para o enfrentamento de muitos males presentes e futuros. Contudo, o grande problema está relacionado ao péssimo gerenciamento dos recursos destinados à saúde, deixando-nos na expectativa de um dia atender, dignamente, uma população cada dia mais adoecida.