* O valor intrínseco do indivíduo, composto pelo seu caráter e personalidade é facilmente substituído pela beleza perecível, passageira, aquela que inevitavelmente se desgasta com a ação do tempo.

domingo, 12 de abril de 2009

Valeu a intenção?


O presidente Barack Obama deu uma declaração na última semana que, apesar de aparentar boas intenções, fez ressurgir o já malfadado autoritarismo americano. Em discurso na cidade de Praga, capital da República Tcheca, o democrata voltou a sonhar com o fim do armamento nuclear.
Não é novidade em nenhuma região do planeta, mesmo naquelas pouco habituadas ao enfrentamento militar, da existência de ogivas nucleares ou de usinas para o enriquecimento de urânio, indispensáveis para a montagem de armas de destruição em massa. Cada nação tem soberania suficiente para resolver ou não sobre a utilização deste tipo de “recurso bélico”, ainda que contrarie acordos internacionais firmados há décadas.
Entretanto, a tecnologia nocivo-nuclear está ao alcance de qualquer país que possua recursos, ou, ainda, que esteja decisivamente disposto a tocar esse tipo de projeto à frente. Independente da intervenção americana ou não!
É mais que louvável a mediação dos EUA nesta campanha contra o armamento nuclear. O problema é que Obama assumiu o poder como uma liderança sadia, aquela desejada por qualquer regime democrático. Um cara inteligente, astuto, mestre em discurso e, acima de tudo, supostamente preocupado em diminuir as desigualdades ao redor do mundo.
A prepotência americana soou como extinta na era Obama. A Coréia do Norte, capitaneada pela imponência doentia do ditador Kim Jong II, vive a desafiar os americanos, supostamente temerosos com o esvaziamento nuclear unilateral, o que poderia resultar no total enfraquecimento do já combalido governo comunista.
Desta forma, o que deve ser analisado é a intenção de Obama. Se de voltar a pressionar soberanias mundo afora ou adotar uma postura de mediação, enquanto maior economia do planeta, de assuntos voltados para o interesse geral. Aguardemos cenas do próximo capítulo!

terça-feira, 7 de abril de 2009

O que está acontecendo com o mundo?


Numa realidade de mundo onde as desigualdades sociais são mais que alarmantes e milhões de indivíduos sobrevivem abaixo da linha da pobreza, contrastando com um sem número de “palácios e castelos medievais”, discutir as posturas morais e a validade dos direitos humanos, por exemplo, é uma reflexão “teórica” muito pouco instigante.

Estamos perpetuando as determinações e a voracidade do capitalismo e ensinando aos nossos filhos que é indispensável vencer, a qualquer custo, ainda que isso comprometa uma série de valores norteados no seio familiar.

Aprendemos a ignorar a miséria alheia e justificamos a fome com o mais novo e absurdo embate mundial: a guerra pela comida (???). Muito difícil de entender.

Acredito que o maior desafio do futuro é passarmos a questionar a realidade atual e os efeitos nefastos de se ignorar o sentimento de coletividade. Não dá mais para discutir o aquecimento global e a pobreza (moral e material) dos povos, com a esperteza e o “amadorismo” que predominam hoje.