* O valor intrínseco do indivíduo, composto pelo seu caráter e personalidade é facilmente substituído pela beleza perecível, passageira, aquela que inevitavelmente se desgasta com a ação do tempo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cenário econômico brasileiro segue favorável

Crise financeira na Europa: quem salva quem?

Medir a capacidade de superação do Brasil diante da crise financeira internacional não é tarefa fácil. Há dois anos vimos que a bolha imobiliária culminou numa das maiores crises financeiras enfrentadas pelos EUA e atualmente a Europa vive uma situação parecida bancando pacotes bilionários para resgatar instituições semi-falidas. Mas, pode-se dizer que estamos resistindo bem às fortes turbulências externas e nos consolidamos como um dos mais preparados para superar o momento atual.

A manutenção dos investimentos em setores-chave como indústria e tecnologia tem sido determinante para a onda de otimismo que tomou conta do país. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado em 2007, ainda não chegou ao seu ápice (mesmo porque tem diversas ramificações), mas demonstra a capacidade do país em criar, através de recursos próprios, alternativas para a manutenção do ciclo de desenvolvimento.

A grande dúvida agora é saber quando a economia mundial voltará a crescer. Dentre os emergentes somos, sem dúvida alguma, os mais preparados. Porém, nem por isso deixaremos essa condição da noite para o dia. A lentidão para a retomada do crescimento econômico das grandes potências deverá refletir negativamente nos mercados emergentes que seguem caminho inverso ao importarem cada vez menos e exportarem como nunca.

Ainda assim é indispensável a adoção de políticas que promovam a melhoria da distribuição de renda, investimentos em infra-estrutura e a busca constante por energias alternativas ao petróleo (o que certamente renderá altas cifras no futuro).

Amadurecemos bastante e, neste novo século, temos a oportunidade de despontar como uma das novas lideranças geopolíticas do planeta. Estudo recente de uma empresa de consultoria britânica afirma que o Brasil já se tornou a sexta maior economia do mundo e a tendência é que até o final desta década tenhamos alcançado a quarta posição no ranking. O cenário é altamente favorável, mas precisamos avançar ainda mais. O desafio está lançado!

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